sábado, 24 de maio de 2008

Teoria e Prática

Não sabia que havia estágio de desenvolvimento das noções de tempo e espaço e muito menos que esses poderiam ser ‘medidos’ através de atividades tão simples, como as que são propostas no livro utilizado na interdisciplina de Estudos Sociais.
Ao realizar algumas dessas propostas de trabalho e observar meus alunos, ouvir suas respostas, pude sentir o quanto ter uma prática embasada em boa teoria é importante para que o nosso trabalho seja capaz de afetuar mudanças substanciais na compreensão que nossos alunos têm da vida, de sua própria história e do grupo social ao qual faz parte, podendo com isso, realizar a transformação de que tanto falamos.
Ler os textos foi muito importante pra mim. Fazer as atividades junto com meus alunos também, pois complementou na prática o que aprendia na teoria. Essas leituras e trabalhos estão ressignificando o meu entendimento da disciplina de Estudos Sociais no Ensino Fundamental. Há muito o que fazer, pois muitas vezes a idade cronológica dos alunos não corresponde ao estágio que deveriam estar em relação ao desenvolvimento das noções de tempo e espaço (tão importantes para compreensão do mundo no qual estamos inseridos) e é nosso dever trabalhar essas noções com os pequenos.
Lá estou incluindo outras atividades em meus planejamentos de aula futuras, visando desenvolver tais habilidades não só nos pequenos, mas na turma de EJA, que também demonstrou defasagem em relação aos conceitos estudados.

domingo, 11 de maio de 2008

Mudança à vista!

Adorei o livro recomendado em ES. Já li uma boa parte e pretendo utilizá-lo para embasar minha prática nas escolas onde trabalho.

Confesso que quase não trabalho com estudos sociais com meus alunos, mesmo reconhecendo a importância dessa disciplina para o crescimento pessoal deles.

Mas, vítima de uma educação centrada nas questões de leitura e escrita e matemática, acabo priorizando o estudo das disciplinas que tratam diretamente dessas questões.

Essa interdisciplina está me fazendo questionar minha prática, repensar o que faço e proponho aos meus alunos e com certeza, trará mudanças significativas a minha vida como professora.

Luta Interna

Tenho travado uma guerra interna, desde que iniciou a interdisciplina de Tecnologias de Comunicação e Informação. Pra mim Computador não passava de uma máquina de escrever moderna até iniciar esse curso na UFRGS.

Tenho sofrido muito para aprender a mexer com tudo o que me tem sido exigido na faculdade.

Agora pra aumentar o meu conflito, tenho que fazer linhas de tempo em sites específicos, escanear e inserir fotos nessa linha e avaliar sofwares educativos, sem nunca tê-los utilizados e pior, sem entender o seu real valor na aprendizagem dos meus alunos.

Uma grande mistura de sentimentos me esmaga. Ter o entendimento da importância de inserir meus alunos e a mim mesma nesse mundo informatizado e veloz, e ao mesmo tempo lidar com o medo que tenho do novo e do desconhecido.

Sei que sentirei uma sensação prazerosa se conseguir superar os meus medos e inseguranças. Mas até lá, tenho muitos espinhos e pedras me machucando e provocando dor. Também entendo que essa dor é necessária para o meu crescimento e que deveria tentar relaxar em relação a essas questões, mas ainda não consigo ter controle sobre essas reações internas.

Até aqui tem valido a pena superar cada desafio.

Espero dar conta de mais esse.

Cientificamente

Ao realizar os estudos nessa interdisciplina, descobri que sou muito negligente com o estudo das ciências naturais.

Falta-me teoria e coragem para alçar vôo numa prática docente emancipadora, que permita maior autonomia e liberdade aos alunos. Talvez tenha medo de perder o domínio da classe, sei lá...

O fato é que estudar o mundo que nos cerca é indispensável para o entendimento de nosso papel nesse lugar que ocupamos.

Havia coisas que não tinha consciência ainda, como a representação que fazemos do mundo e repassamos aos nossos, a influência da mídia e dos esteriótipos por ela criados, que nós introjetamos, sem questionamento e também empurramos às crianças.

Ainda estou insegura, com medo, mas com certeza, vou pensar mais sobre isso e incluir essas questões nos meus próximos planejamentos docentes.

Revendo Conceitos

Apesar das dificuldades em relação ao tempo, tenho curtido muito as atividades de matemática. Leio todos os textos e jogo todos os jogos propostos.

Tenho aproveitado as leituras e atividades realizadas para refletir sobre a minha prática em relação a alguns conceitos matemáticos como classificação, seriação e numeração (principalmente). Vejo que ainda estou muito presa às questões da aquisição da leitura e da escrita, esquecendo de aprofundar o trabalho na área matemática.

Está sendo importante pra mim, rever alguns conceitos e mudar meus paradigmas em relação à prática docente.

Primeira Inserção

Hoje, faço minha primeira inserção nesse blog. E só estou aqui porque essa é mais uma atividade obrigatória, entre as muitas que tenho que fazer. Não fosse isso, talvez nem criaria esse blog.

Diferente do semestre passado, em que meu tempo era mais estendido e podia me dedicar mais à faculdade, esse ano estou sem tempo até pra descansar e curtir minha família.

Entendo a posição dos professores nessa exigência, afinal um curso à distância deve proporcionar aos alunos o máximo de contato possível com as diferentes ferramentas e sites disponíveis para os usuários de pc's.

Fazendo as coisas assim, sinto-me como uma máquina programada para realizar tarefas, ou um operário de fábrica, com uma longa listagem de atividades para cumprir em um tempo pré-determinado.

Não é culpa dos profe's, nem da Universidade.

Estou assim por questões bem particulares, mas acho importante registrar como me sinto nesse momento de minha vida e como isso tudo está se manifestando em minha trajetória no curso.