quarta-feira, 7 de setembro de 2011

O Retorno da Guerreira!!!!

Fiquei longe por muito tempo... Mas esse espaço não merece tanto abandono. Aqui registrei dores, amores, sucessos e frustrações... Reativá-lo é tornar a viver um turbilhão de sentimentos e emoções inigualáveis...

Vamos lá!!

A Luta continua...

domingo, 5 de dezembro de 2010

Eixo 8

Foi um dos momentos mais trabalhosos, supremos e felizes que vive na graduação.
Aprendi muito com meus alunos, com a vida, na escola, com meus colegas... Aprendi que a gente tem que conhecer antes de julgar. Julguei mal a minha Tutora Gi, antes do estágio começar. Durante as 12 semanas, descobri a grande mulher e professora que ela é. Ela foi maravilhosa. Não me deixou cair, quando o cansaço tentou me derrubar. "Segurou a peteca" quando sofri um acidente de moto. Nos orientou, quando o orientador nos esqueceu. Meus alunos simplesmente me levaram por caminhos que eu não havia previsto. Descobri o valor do planejamento prévio, do entrelaçamento de conteúdos, da interdisciplinariedade, da oralidade (tão falada) nas classes de alfabetização. Provei pra mim mesma que ousadia da trabalho, mas vale à pena. Meui trabalho foi visto e elogiado na escola e o resultado foi 27 alunos, dos 28, alfabetizados. Precisa dizer mais?

Eixo 7

Esse foi um semestre muito difícil pra mim. Tive sérios problemas pessoais, que não consegui separar da minha vida profissional e acadêmica. Em virtude disso, não tirei proveito dos conceitos e conteúdos que estudamos. As interdisciplinas de Linguagem e Didática não trouxeram muitas novidades. Muitos dos textos e itens estudados já eram do meu conhecimento. Talvez por isso, tenha doído tanto ser reprovada em uma dessas interdisciplinas. Eu jamais havia sofrido a dor de uma reprovação, nem mesmo em concursos públicos. A dor ainda persiste em mim como uma chaga. O que tornou ainda mais dolorida essa situação foi o fato de ter sido reprovada sem direito à recuperação e sem aviso prévio... Fiz todas as atividades de recuperação, durante todo o mês de janeiro de 2010, para, só no momento de postagem, ser informada que de nada havia adiantado todo aquele trabalho por que o conceito D já estava inserido no meu histórico escolar. O que posso dizer aqui em relação a minha aprendizagem pessoal e profissional é que nunca farei para um aluno meu o que foi feito comigo naquele semestre.

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Incluir e aprender - Eixo VI

Durante o Eixo VI, estudamos e debatemos um assunto cada vez em pauta em nossa vida profissional e que nos causa muita inquietação. Por isso o retomo aqui: INCLUSÂO! Não como medir importância deste assunto em nossa caminhada de formação. Além do mais, não há como fugir de fatos e leis. As pessoas com necessidades especiais precisam ser inseridos no processo educacional, e têm amparo legal para isso. Mas a mesma lei que assegura o acesso dos PNEE"s não dá condições a elas de receberem atendimento de qualidade e adequada às suas necessidades.
De acordo com o dicionário, INCLUIR é o ato ou efeito de incluir-se, estado daquilo ou de quem está incluso, inserido, metido, compreendido dentro de algo ou envolvido, implicado em; introdução de uma coisa em outra, de alguém em um grupo. Incluir é fazer com que seja parte, é conter em si, trazer em si, implicar, envolver. No entanto, a inclusão social está longe de ser um conceito no dicionário. Inclusão é o processo no qual a sociedade se adapta para incluir pessoas com necessidades especiais que também se preparam para assumir seus papéis na sociedade. Para incluir, é preciso agir, fazer, implicar-se, envolver-se com esse outro que não sou eu e é diferente de mim. Nos exige envolvimento, nos coloca em movimento em direção ao outro.
A interdisciplina de Educação de Pessoas com Necessidades Educacionais Especiais nos ajudou a refletir sobre como está acontecendo a Inclusão em diferentes modalidades e realidades escolares, fazendo uma relação entre a legislação, à teoria e o que vivemos na prática em nossas escolas.

Estudando a vida adulta - Eixo V

No quinto eixo, foi a Interdisciplina de Psicologia que me proporcionou uma grande aprendizagem, principalmente na vida pessoal. Através do estudo da Teoria de Èrikson e sua oito etapas de desenvolvimento INTEGRIDADE x DESESPERO; GENERATIVIDADE x ABSORÇÃO EM SI MESMO; INTIMIDADE x ISOLAMENTO; IDENTIDADE x CONFUSÃO DE PAPÉIS
INDÚSTRIA x INFERIORIDADE; INICIATIVA x CULPA; AUTONOMIA x DÚVIDA; CONFIANÇA x DESCONFIANÇA. Sou apaixonada pela psicanálise e sua contribuições para a educação. Estudar a vida adulta sob a perspectiva de Érikson, me ajudou a entender muitos problemas e questões internas minhas, além de me incentivar ainda mais a buscar respostas na psicologia, em especial na psicanálise para as dificuldades apresentadas pelos meus alunos da EJA.

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Como representar o mundo? Eixo IV

Bem, sem sombra de dúvida, a Interdisciplina que mais me mobilizou nesse eixo foi Matemática. Os conhecimentos nessa área são sempre bem vindos, pois amo a matéria. E ela continua me acompanhando até hoje: estágio e tcc, lá estava ela como tema principal.Na época, lembro da reclamação de todos por causa do volume de atividades enviadas pelo professor Samuel e do medo que a gente tinha daquele jeito muito pragmático de ser que ele tem. Mas lembro também, que eu vibrava a cada novo desafio. Foi uma das interdisciplinas que mais me motivou a buscar leituras além do sugerido e solicitado. Não sei isso era por causa das exigências do professor ou porque eu queria mesmo aprender mais a respeito do assunto. A partir dessa "cadeira" passei a trabalhar além da aritmética com meus alunos. Descobri a beleza e funcionalidade da geometria em nossas vidas e passei a dar mais ênfase a ela nas turmas com as quais venho trabalhando.
Outra Interdisciplina com a qual eu aprendi muito e que me rendeu a "aventura" de mostrar meu trabalho para além dos muros da escola foi Ciências (Ciclos da natureza). Realizei dois lindos projetos a partir dessa interdisciplina, um com minha turma de alfabetização (observamos ao vivo, diariamente, a metamorfose de uma borboleta)e outro, com uma turma de berçário, sobre o ciclo das águas e a preservação de mananciais, usando como cenário o Arroio Gauchinho, que faz a divisa entre Novo Hamburgo e São Leopoldo. Esse último foi apresentado no Salão de Graduação da UFRGS.
Não posso deixar de lembrar de Estudos Sociais, que despertou em mim uma grande inquietação, pois eu negligenciava essa área do conhecimento nas escolas onde trabalhava. descobri com a professora Simone um livro raro e riquíssimo intitulado Estudos Sociais - Teoria e Prática, que traz questionamentos sobre o ensino de ES, além de muitas sugestões de atividades que tornam mais interessantes as aulas dessa disciplina. Esse também foi um semestre de muita aprendizagem...

Brincar, jogar, contar histórias, pintar, ver, ouvir: um mundo mágico de aprendizagens

O eixo III foi o mais sensacional de todos. Foi o que eu mais usei em sala de aula, foi o que eu mais curti... Tanto que uma das Interdisciplinas e a bibliografia estudada fez parte direta do meu tema de estágio e tcc - Literatura Infantil. Na época eu me envolvi mais com artes visuais, pois já desenvolvia um projeto na escola, sobre a história da arte e a cadeira caiu como uma luva, mas as aprendizagens sobre Literatura e contação de histórias ficaram latejando em mim. Li todo o livro da Fanny Abramovick durante aquele semestre, reli durante o estágio e tornei a ler agora para o TCC. Foi muito significativa pra mim aquelas aprendizagens. também não posso esquecer de Ludicidade, da oficina de jogos com sucata, da sabedoria da Tânia Fortuna e tudo de bom que aprendi e trago até hoje comigo. A partir da Interdisciplina Ludicidade e Educação eu tenho ousado até criar jogos e brincadeiras para usar em sala de aula com meus alunos. No estágio criei 3 jogos e 2 brincadeiras relacionadas aos contos de fadas que estava trabalhando, unindo interdisciplinarmente o que aprendi nas duas Interdisciplinas. Vou guardar na alma e no coração pra sempre. Minha prática pedagógica jamais será a mesma depois da passagem por esse semestre...

Ler, escrever, letrar, será que Freud explica?

Do segundo semestre tenho que destacar duas interdisciplinas: Fundamentos da Alfabetização, com a qual aprendi muito e pude usar o que estávamos estudando diretamente na minha prática profissional, pois atuava com classes de alfabetização, o que faço até hoje. Eu não conhecia o trabalho da Magda Soares, só tinha ouvido falar e foi importante pra mim naquele momento ler e discutir os textos trazidos pela professora Jaqueline, porque me ajudar a entender mais profundamente o processo de aquisição da língua escrita e o uso no das habilidades de leitura e escrita no contexto social no qual os alunos estavam inseridos. Na escola tínhamos uma preocupação muito grande em alfabetizar, mas não observávamos se a criança fazia uso daquele aprendizado em sua vida fora da sala de aula. Minha conduta mudou a partir da leitura dos referenciais sugeridos. Referenciais esses que tenho retomada sempre que me sinto insegura acerca do que estou fazendo na escola e que fiz uso contínuo durante a prática de ensino.
também foi importante saber das mudanças trazidas por Emília Ferreiro e Ana Teberosky e entender como a maneira de ver o processo de aprendizagem dos nossos alunos havia se modificado. Aprendi que nossos alunos até então, aprendiam a ler e a escrever, de forma mecânica (alfabetização) e sem sentido e função social (letramento).

Outra interdisciplina que destaco desse período é Desenvolvimento da Aprendizagem sob o Enfoque da Psicologia, porque pude rever algumas teorias de aprendizagem e aprofundar meus conhecimentos. Eu já havia cursado essa cadeira no Regular da UFRGS, mas foi importante refazer, por que alguns conceitos estavam esquecidos. Mas em mim ficou gravado nosso estudo sobre psicanálise e o filme Freud além da alma, com o qual pude aprender como ele formulou a teoria psicanalítica e quem era esse gênio da psicologia. Eu sempre fui muito curiosa a respeito de psicanálise, mas não sabia por onde começar a estudar. Hoje utilizo alguns dos ensinamentos do mestre e também de Lacan em meu trabalho nas escolas e penso em fazer meu pós graduação ligado a esse assunto. Além de tudo isso, tínhamos com professora a Tânia Marques que é simplesmente maravilhosa. Quando eu crescer quero ser como ela...

Postagem 1 - 2010/2

Essa não é a primeira postagem do semestre, mas é a primeira para cumprir as determinações e atividades do Seminário Integrador.
E começo o trabalho, com muito tempo de atraso, escrevendo exatamente sobre as minhas expectativas em 2006 acerca do curso e da UFRGS e da acolhida que recebemos quando da nossa chegada ao PEAD. Lembro-me claramente do orgulho que sentia por fazer parte daquele grupo e da vontade que tinha de aprender mais e mais para me qualificar profissionalmente. Achei que minha vida pessoal não mudaria com a minha entrada num curso à distância. Eu já era aluna do regular da UFRGS, mas não conseguia frequentar as aulas em função do horário, que era incompatível com meu trabalho. Minha vida pessoal se transformou completamente. Com certeza sou outra pessoa, mais consciente e "sabedora" daquilo que quero e, por isso, mais exigente. Das Interdisciplinas do primeiro semestre a que mais me chamou a atenção foi exatamente o Seminário Integrador, pois nos remetia a um mundo informatizado até então misterioso pra mim, pelo menos no que dizia respeito à Internet. Eu sabia usar o Word, sem dominar todos os recursos do programa, tinha endereço eletrônico (só pra bonito)e fazia parte de um site de relacionamento (Orkut). De lá pra cá, muita coisa mudou. Há coisas que eu até ensino aos meus filhos e alguns colegas de trabalho... Hoje uso o computador pra muita coisa: pesquisa em geral, leitura, diversão, comunicação on line com a família que mora longe, editor de texto, movie maker, criei pbwork's para todas as escolas nas quais trabalhei, auxilio alunos nos laboratórios de informática da escolas e uso as TIC's para qualificar meu trabalho.Definitivamente o computador entrou na minha vida pra ficar!....Foram quatro anos de muito aprendizagem na área.E tudo começou com a criação do primeiro blog e do primeiro wiki..

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Sobre o TCC

O TCC pra mim deve ser mais que um trabalho de conclusão de curso, como pra mim, o estágio foi muito mais que uma prática de ensino, incluído nas obrigações do curso de Pedagogia.
Ele está para além do curso. Deve partir da minha prática, da minha curiosidade e da minha necessidade enquanto profissional de educação. Ele começa a andar agora porque achei o seu significado na minha vida como professora. Não conseguiria fazê-lo senão pela paixão e pelo prazer de investigar um tema importante, antes de mais nada, pra mim. Talvez seja isso que falte à Academia hoje. Despertar em nós estudantes, o desejo pelo pesquisa como meio de aprender mais a respeito do nosso objeto de trabalho. Isso não é uma crítica, apenas uma constatação.