sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Criação de grupo no rooda

Hoje tive que criar um grupo de trabalho no rooda. Quando abri meu e-mail e li a solicitação da tutora, pensei: Lá vem elas com mais coisas complicadas e diferentes pra gente fazer! Mas me enganei! Fui pro rooda e, mesmo sem ter todas as informações e instruções sobre como será o grupo consegui fazê-lo, usando informações hipotéticas, inicialmente. Mas ele está criado e pode ser editado. O aprendizado inicial era a criação e isso eu fiz, sem maiores dificuldades. Agora é editá-lo de acordo com a solicitação da professora e das tutoras que tudo estará bem, eu espero. Senão, penso que posso excluir esse e criar outro. Se consegui uma vez, conseguirei novamente, não é?

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Aula presencial!

A aula "tava" show! Nossa como a profe Iole entende do assunto... Fiquei impressionada com o domínio que ela tem das questões que envolvem alfabetização letramento... Acho que vou aprender bastante com ela, sem contar que esse é um assunto que me instiga, já que trabalhei muito tempo com turmas de alfabetização de crianças e atualmente estou com o desafio de alfabetizar adultos. Fiquei vidrada em tudo o que ela falou, minha vontade era de gravar cada palavra, cada respiração, na tentativa de absorver todo aquele conhecimento pra dentro de mim. Mas como bem disse a profe Jaqueline, control C, control V não vale, terei mesmo que conviver virtualmente, ler, buscar, perguntar, responder, se quiser saber um pouco mais sobre alfabetização, letramento e o mundo da escrita e da leitura.

Sigo na espectativa pela interdisciplina de EJA, que tenho certeza, unida a de Linguagem farão a grande diferença no meu momento profissional.
Consegui também, agradecer à profe Marie Jane pelo apoio e aprendizado que me proporcionou no primeiro semestre, quando me incentivou e auxiliou na apresentação no Salão de Graduação. Já tinha agradecido via e-mail, blog etc, mas pessoalmente, ainda não tinha tido oportunidade.
Fiquei muito feliz com o retorno da profe Jaqueline, porque ela é uma profe que vibra com o que faz e mostra isso no brilho do olhar quando fala do cotidiano profissional. Foi bom chegar lá e receber um abraço carinhoso dela.
Também a Catia e a Patricia, duas tutores maravilhosas vieram me abraçar... Esse acolhimento, esse carinho dos professores e tutores nos fazem sentir importantes... É mais que isso: ver o teu trabalho docente e acadêmico reconhecido e sair do anonimato que o teclado por vezes nos impõe é indispensável pra recarregar energias e reencontrar a razão de ser professor e aluno.

Um novo tempo

Hoje consegui ler três textos e um PPt das interdisciplinas desse novo semestre letivo na Universidade. Texto simples, de linguagem clara como O menininho, por exemplo, proposto pela interdisciplina de Didática, que me emocionou muito, pela forma inteligente com que a autora usou a metáfora, quase poética, pra mostrar o poder que temos, enquanto professoras(es) de aprisionar ou libertar uma vida.

Um texto que fala de prisão sem citar as grades e que mostra um pequeno ser aprisionado pela ação nefasta do outro. Um outro que não necessariamente o prende ou mata tendo consciência do que faz, mas que vê, e na maioria das vezes com orgulho, nas consequências de sua ação o acerto, a correção.
No mesmo texto, compartilhando o mesmo ofício, a imagem do educador que liberta pelo respeito ao outro, que não escolhe o caminho, mas caminha junto na estrada escolhida por todos...
Podemos ser qualquer uma (um) dessas(es) professoras(es) apresentadas na "historinha", tão bem escrita... Somos livres pra escolher... Mas como é importante alguém nos oferecer um texto, um história (simples, pequena, profunda) pra que tenhamos a oportunidade de enxergar o resultado das nossas escolhas na nossa vida e na vida de outrem...
Amei o texto! A emoção dominou meus olhos e coração a cada linha lida. Ao final, senti-me questionada, perturbada, aterrorizada, perguntando-me sem cessar em qual desses perfis apresentados eu estou incluída? Será que tenho um pouco de cada uma delas? Será que trago em mim mais de uma que da outra? Qual das duas professoras se manifesta com maior força e freqüência no meu cotidiano escolar? Achei algumas respostas, outras ainda procuro...
Mas o certo é que esse texto ficou de alguma forma tatuado em mim, e foi o impulso pra ler outros dois da interdisciplina de EJA, na tentativa de encontrar algumas soluções pras minhas inquietações atuais em relação a turma com a qual iniciei o trabalho em agosto e fugir daquele modelo homicida que vi (e li) no texto de Helen Buckley.
Também li (e vi) o ppt que resume as arquiteturas pedagógicas. Confesso que inicialmente não entendi direito, porque talvez devesse ter lido os textos completos primeiro, mas no final começava a desenhar com um pouco mais de clareza o que são e pra que servem essas tais "arquiteturas".
O bacana de ter visto o ppt primeiro, foi que fiquei muito curiosa pra saber mais e isso me instigou a ler os outros textos do Seminário Integrador. Já baixei todos, mas terminou a tinta da impressora... Como tenho dificuldade em ler na tela do computador, vou sair agora pra comprar cartuchos novos e imprimir esse tesouro...
Esse semestre está começando muito bem pra mim. Espero que esse entusiasmo, que essa curiosidade sejam mais fortes que o cansaço, numa rotina de 60 horas semanais com alunos e em escolas distantes de casa...
Quero (e vou) chegar no final com a mesma disposição desse início.
Sinto os assuntos das interdisciplinas navegando no meu sangue, invadindo minha pele... E estou feliz por isso! estou recuperando a alegria de viver e estudar...
Por isso acho que devo agradecer a Universidade!

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Ontem e hoje, uma rede de ideias...

Tive um primeiro semestre difícil esse ano. Não pelos desafios propostos pela universidade, mas pelos desencontros e dificuldades impostos pela vida. Felizmente, pude concluir todas as atividades, resolver todos os problemas, organizar a bagunça em que tinha transformado minha vida.
Agora, realizo o sonho de trabalhar em Porto Alegre, enfrentando as dificuldades que toda a adaptação nos impõem. Minha filha inicia o estágio curricular da Pedagogia (pela UFRGS) e terei que ser mais mãe do que nunca...
Sei que será um semestre repleto de novidades e aprendizagens, tanto na Universidade quanto na vida, estou ansiosa para que o movimento acadêmico mexa com minhas estruturas, balance minhas certezas, acomode meus conflitos, porque quero (e vou conseguir) levantar mais uma taça no final: a taça de vencedora de mais essa etapa. E nesse turbilhão de sentimentos que sempre me desacomodam a cada ciclo, a cada semestre, a cada mês, a cada dia, me sinto mais forte e mais feliz.
E como não acredito em aprendizagem sem um mínimo de dor, que ela venha e que com ela venha também a alegria de estar no lugar certo, na hora certa para ser feliz!

domingo, 23 de agosto de 2009

Formatura Eja - Emoção!

Hoje trago com satisfação a minha alegria e emoção...
Ser professor nos proporciona momentos singulares...
No final de julho desse ano, mais uma turma da etapa 4 concluia sua trajetória na Escola. Agora, eles iriam trilhar novos caminhos... E estavam prontos pra isso: confiantes, seguros, felizes, orgulhosos, ansiosos. E eu, sendo a profe dessa galera, compartilhava com eles esses mesmos sentimentos. Não era só a sensação do dever cumprido. Era emoção pura! Parecia que eu estava me formando! Ma spenso que a cada vitória de um aluino nosso, soma-se uma vitória nossa também, porque somos parte dos seus sonhos e ajudamos ne realização dos mesmos. Nossa escola não tem as séries finais do Ensino Fundamental, por isso os alunos que concluem a etapa 4, saem da escola evão estudar em uma escola próxima, a fim de concluir o o "1° Grau" termo usado por eles pra nomear a modalidade na qual estão matriculados.
Na EJA, não ensinamos apenas conteúdos... Há sempre um trabalho muito especial a ser feito: mostrar aos alunos que são capazes, que o que os diferencia das crianças, enquanto alunos, é a idade e os compromissos cotidianos. Mas a capacidade de aprender está presente em cada um. Que eles só têm que acreditar nisso. Que sonhar é preciso e realizar os sonhos é perfeitamente possível, independente da nossa idade.
Fiz um vídeo com as imagens da formatura, que agora está disponivel na internet (há um link no cantinho "Meus Espaços no Web") para que todos possam ver o que sentimos quando realizamos um grande sonho.

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Como encarar essa realidade?

Tive tantos problemas com senhas e depois com o processo de postagem desse material, que quase desisti. Às vezes penso que tem uma força sobrenatural me empurrando pra longe...Ainda falta uma parte do material, que relaciona esse caso com o apresentado no filme " A História de Peter". Confesso, que não gostaria de tecer comentários sobre Peter, pois se eu resolver ser sincera, talvez não seja entendida. Mas houve muitos momentos em que tinha vontade de dar umas boas chineladas nele. Acho que ainda preciso pensar mais... Já assisti o filme 3 vezes e sempre me surpreendo com minhas reações diante das atitudes do menino. Não sei se afetivamente, estou preparada para atender um aluno como ele. Mas tem sido importante ler e ver esses documentos. Isso tudo tem me feito acordar pra questões que não tinha me dado conta ainda. Ta na hora de estudar mais, ler mais, saber mais, conhecer, conviver mais com esses alunos ditos diferentes (ou especiais, como quiser) pra acabar de uma vez com esse medo e com esse preconceito em relação a eles.