Lendo o polígrafo sobre modelos epistemológicos e modelos pedagógicos, observei que há uma enorme lacuna entre o que eu penso, o que eu digo e o que eu faço. Então tentei fazer uma analogia a respeito disso pra entender porque isso acontece. Cheguei a conclusão que não sei exatamente a resposta! Mas tenho algumas pistas: Ainda não me apropriei da teoria, por isso me contradigo.
Acredito que a pedagogia relacional tem o pressuposto epistemológico mais adequado para que a apredizagem seja mais significativa, mas é preciso que eu o estude mais para agir de acordo com ele no meu cotidiano (docente ou não). É necessário que me aproprie desse saber para modificar minha prática. O meu discurso deixa bem clara essa confusão de modelos em minha cabeça...
Já sabia que nós professores estávamos a serviço de determinadas ideologias, mantendo as relações de poder estabelecidas pela maioria, sem que tivéssemos consciência disso.
No texto do Professor Fernando Becker pude entender como isso acontece, e fiquei preocupada. Meus gestos e ações em sala de aula podem determinar que tipo de sujeito social estou ajudando a formar e consequentemente que modelo e que regime político estou ratificando na comunidade em que trabalho.
E pra piorar a confusão, entram em cena os modelos com os quais fui educada e ensinada e que estão muito presentes em minha vida, determinando muito do meu jeito de atuar e pensar minha prática docente.
Sei que há muito o ler e estudar, mas já é um bom começo entender porque ler e estudar.