quarta-feira, 4 de novembro de 2009

FENIX

Sou como o pássaro mitológico. Carrego muito peso, entro em combustão, chego a morrer e renasço das cinzas espantosamente... Pode parecer prepotência, vaidade, falta de modéstia ou humildade. Mas ao me comparar com tão forte e aguerrida ave, falo a mim mesma que é possível, até quando parece utópico, é possível! Pensei que dessa vez não iria suportar a pressão! Sinceramente achei que era o fim. Mas consegui acalmar os doentes e as doenças, dar colo e alimento aos filhos, encaminhar os alunos, ir ao céu e ao inferno e até deixar o sonho jogado no sofá da sala. Mas, como sem o sonho, não há o que realizar, agora o retomo... Sei que o que escrevo pode parecer fora de contexto. Mas aqui mesmo nesse curso, nessa universidade, aprendi que ver, ouvir e entender o contexto no qual o aluno está inserido é vital para que o professor consiga estabelecer uma relação em que haja interlocução e entendimento. Eis aqui um relato metafórico do meu com-texto atual. E escrevo aqui essa realidade para que eu mesma posso decifrá-la, entendê-la, desmembrá-la e modificá-la na velocidade necessária à realização da sonho, no tempo possível à completude da caminhada.